A condição sine qua non para subir ao Pico (e sentir-se bem aqui) é ter asas próprias, saber voar com eficiência — e amar a Liberdade sobre todas as coisas. Sem isso, é melhor contentar-se com o sopé da montanha. Ou tomar providências rigorosas imediatas!
22.6.25
Com as asas no Pico
A condição sine qua non para subir ao Pico (e sentir-se bem aqui) é ter asas próprias, saber voar com eficiência — e amar a Liberdade sobre todas as coisas. Sem isso, é melhor contentar-se com o sopé da montanha. Ou tomar providências rigorosas imediatas!
20.6.25
Amar de verdade
Eu te amo quando reconheço teu Direito de Fazer Escolhas.
Amar é permitir sempre. Amar é deixar que o outro vá – ou que fique, se assim o desejar. Amar é ter um respeito absoluto pela própria liberdade e pela liberdade do outro. Amar é compreender sempre. E isso não significa apenas entendimento racional, vai além, muito além: Amar é reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas. Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.
Mas, se amar significa "reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas" — como eu sempre digo — será que nessa colocação pode estar implícito que devo aceitar as idéias do outro, todas, mesmo as absurdas, e incorporá-las como se fossem minhas, se ele assim o desejar?
Claro que não.
Isto seria uma violência.
Cada um de nós tem um sistema de valores.
Mesmo que seja em nome do amor, a submissão é um horror.
Portanto, amar não significa aceitar todas as escolhas que o outro fizer, mas sim apenas aquelas que não impliquem uma supressão da nossa liberdade pessoal. Porque falta de liberdade causa uma dor imensa. E se causa dor, não é amor. Portanto, se uma determinada escolha feita pelo outro, que diz me amar, contraditoriamente cerceia minha liberdade, ou violenta minha dignidade, me sufoca ou atormenta — então essa escolha me faz mal, e deve ser rechaçada imediatamente, com determinação. Jamais devemos compactuar com quem nos fere ou nos amputa. Sem essa de beijar o carrasco em nome do amor...
Amar de verdade é jamais ter ciúmes, nem medo de perder. Amar é não forçar nada, nem sequer um beijo. Amar é não fazer perguntas desnecessárias ou indiscretas — muito menos na hora errada. Amar é deixar fluir a relação em todos os sentidos. É incentivar o voo livre que o outro possa estar querendo, e às vezes até mesmo empurrá-lo com ternura para o abismo gostoso do desconhecido profundo. Amar é respeitar com devoção e aplaudir com entusiasmo esse desejo louco de saltar que o outro às vezes tem. (...)
Eu defendo a tese de que o amor deve ser livre. Se não for livre, chame-o de qualquer outro nome — menos de amor. Aliás, é bom perguntar: se o amor não for livre, como será ele, então? Amor preso? Encarcerado? Acorrentado? Será que alguém, com um mínimo de respeito à vida, pode ser contra o amor livre? Sei que esse é um tema complexo, impossível de ser debatido em meia página de um blog. Mas gosto de supor que sinto-me amado, realmente, quando a pessoa que diz me amar pode olhar-me nos olhos e também dizer, do fundo do coração:
Eu te amo quando não preciso mais dizer te amo.
Eu te amo quando reconheço teu Direito de Fazer Escolhas.
Eu te amo quando respeito tua própria liberdade tanto quanto a minha.
Eu te amo quando compreendo tua vontade de às vezes ficar só.
Eu te amo quando não te sufoco com chiliques ou pressões.
Eu te amo quando ponho afeto entre as nossas distâncias.
Eu te amo quando aplaudo os teus desejos de voar.
Eu te amo quando me convenço de que o ciúme é algo a superar.
Eu te amo quando te ajudo a ser mais livre do que eras quando eu te conheci.
Eu te amo quando a recíproca a tudo isso também é verdadeira.
18.6.25
Me apaixonando
Ontem eu tirei o dia pra me apaixonar. Faz tempo que eu não fazia isso. Quase um mês. Sair assim, sem destino, ao acaso, e ir me apaixonando, deliciosamente, ao deus-dará... Por meninas e praias, conhecidas ou desconhecidas, tanto faz. Ao léu. Almoçando no Guarujá, jantando em Juqueí, parando nos botecos amigos na beira da estrada. Descalço, despreocupado, escrevendo poesias em guardanapos de papel, fazendo planos maravilhosos — e dançando livremente em todas as praias. Sem buscar nada e encontrando tudo...
E depois ainda voltar pra casa cantando!
São e salvo.
17.6.25
Eu te convido a ter Coragem
16.6.25
A busca pela inexplicação correta
Mojud - O homem com a vida inexplicável
14.6.25
Nortesul e Calçadas do Brasil
Antes eu era um vendedor de ideias.


No fundo, sou apenas um pedreiro inspirado e parabólico... Mas, talvez em 2025, vou fazer pós-graduação em Arquitetura. Só para poder frequentar o escritório do Calatrava, lá em Valencia. Ou em Nova York, tanto faz.
Mas agora estou finalizando o projeto de uma casa para mim, cuja ideia básica eu desenhei num guardanapo de papel no Restaurante Brahma em SP, em 12.10.2010. Quatro dias antes, já havia tido um vislumbre da ideia em Santos, na Kopenhagen. Veja detalhes no link acima.
13.6.25
Razões para sorrir
Não espere a próxima primavera
para sentir o perfume de todas as flores.
Amanhã pode ser tarde demais.
Razões para chorar.
Eu acredito sempre na supremacia da ternura. Escrevi esta frase na página 4 de um livro de Erich Fromm, onde ele analisa a Antígona de Sófocles. Eu a escrevi num momento de silêncio após ter almoçado uma deliciosa comida-surpresa, no Pedra Baiana. Coloquei açúcar hoje na salada e temperei com vinho. Me acham louco, também por coisas assim. Eu estava me lembrando de como os infelizes têm certas dificuldades de raciocinar com lógica, quando fui interrompido pelo dono do restaurante, que veio me cumprimentar, todo sorridente. O cozinheiro já tinha vindo antes, e os três garçons também. Não sei o que eles veem em mim. Talvez gostem de poesia ou talvez saibam que eu amo Henry Miller. Não sei. Mas eles são simpáticos e competentes. Leio mais um pouco, pago a conta, me dão balas, vou embora. O carro estava na sombra, felizmente. Resolvo então passar no Pão de Açúcar da Presidente Wilson. Escolho um vinho diferente, duas garrafas, só para experimentar; guaraná Antarctica, um leite Parmalat premium, um pedacinho de queijo, duas mangas. E entro na fila, cantando por dentro. Divagando...
Será que vou à praia agora? Vejo um dvd do Sammy Davis Jr na gôndola ao lado e me lembro do meu Pai, que gostava dele. A menina do caixa tem os olhos lindos. E os lábios dela, parecem da Angelina Jolie. Bem que eu beijaria... Alguém me liga, convidando pra jantar. Atendo e desligo. Não posso: tenho que terminar o desenho daquele projeto. Nossa, já são quase três horas! Acho que vou subir à piscina primeiro. Tomara que aquela gostosinha de Piracicaba esteja hoje lá de novo. Me lembro de algumas cenas do filme A Filha de Ryan, que vi de madrugada. Olha, que loira linda ali, escolhendo melancias... Acho que vou...
Eis que acontece um insight: Na fila, logo atrás de mim, dois rapazes contam suas moedinhas... Meu mundo vira de ponta-cabeça na hora! Um deles trazia quatro salsichas num saquinho transparente. Será que vai dar, o mais novo perguntou. E o outro recontou as moedinhas, uma por uma. Acho que vai, responde, apreensivo. Duas lágrimas rolam dos meus olhos e eu tento disfarçar. Um monte delas caem de novo agora enquanto escrevo isto. Meu Deus: como pode nossa sociedade ainda produzir cenas como essa? Tanta complexidade só para comprar quatro salsichas?! Tanta dor e tanto sofrimento por causa de noventa e quatro centavos?! Tanta humilhação só para se matar a fome?! E meu coração me diz que devemos fazer alguma coisa... Então, peço-lhes, gentilmente, que passem à minha frente, e o que faço depois não é preciso contar aqui.
Isto aconteceu no dia 10 de janeiro de 2008, quando eu estava fazendo uma obra em São Vicente, SP, no Condomínio Brasil Colonial, e, além do Guarujá, morava também no Flat Paladium.
12.6.25
Dia dos Namorados
E que ouça dele a mesma coisa, talvez em outros termos — mas com a mesma gostosura:
Eu te amo quando não preciso mais dizer te amo.
Eu te amo quando reconheço teu Direito de Fazer Escolhas.
Eu te amo quando respeito tua própria liberdade tanto quanto a minha.
Eu te amo quando compreendo tua vontade de às vezes ficar só.
Eu te amo quando não te sufoco com chiliques ou pressões.
Eu te amo quando ponho afeto entre as nossas distâncias.
Eu te amo quando aplaudo os teus desejos de voar.
Eu te amo quando me convenço de que o ciúme é algo a superar.
Eu te amo quando te ajudo a ser mais livre do que eras quando eu te conheci.
E eu me amo quando a recíproca a tudo isso também é verdadeira.
10.6.25
Estratégias de Deus
9.6.25
Tudo que existe
8.6.25
Capela da Mãe
Minha ideia 469.
7.6.25
Pontos de vista
Especialmente em questões subjetivas — tais como amor e liberdade, família e religião, psicologia e direito, casamento e política, dinheiro e negócios — quando você não concorda com determinadas concepções alheias, também considera que a razão pode estar com o outro?
Em certos debates, em certas discussões, você costuma ter abertura intelectual suficiente para eventualmente considerar que o ponto de vista contrário ao teu pode estar até mais próximo da verdade?
Na vida, você já não defendeu valores, ideias e proposições que depois envelheceram, desesperadamente?
Você já não teve tantas e tantas certezas absolutas que mais tarde foram fulminadas pelo tempo, pela experiência — e, principalmente, pelo estudo?
Sobre certos assuntos, você já não mudou de ideia muitas e muitas vezes?
E será que agora você nunca mais vai mudar?
Será que você, neste exato momento da tua vida, já chegou a todas as conclusões possíveis?
O poema Mude no comercial da Fiat.
5.6.25
Escola de mudanças
Mas também sou saniasyn, e meu nome, Paritosh Keval, foi dado por Osho, em Poona, India. Sou leitor voraz de Nietzsche, Jung, Cioran, Sartre, Freud, Reich, Leminski, Henry Miller, entre outros. Acabei de relançar meu livro "Solidão a Mil". Esta edição tem 380 páginas. Filosoft.
Sou o autor do poema "Mude", texto do belíssimo comercial da FIAT, feito pela Agência Leo Burnett. Há muitas outras versões em vídeos no meu blog Mude. Em 2006, foi publicado o livro Mude - pela PandaBooks Editora Original, com prefácio de Antonio Abujamra, a quem concedi entrevista no programa Provocações - TV Cultura.
Quantas dimensões será que tem o tempo?
4.6.25
Ultrapassando limites
Passageiro numa viagem sem destino, percorrendo caminhos ainda não trilhados. Cada vez mais fascinado e encantado com os novos horizontes que se abrem para mim. Adorando as surpresas no momento mesmo em que acontecem, e vivendo a Primavera em qualquer das estações.
Quebrando as barreiras, de modo irreversível.
Sugando a doçura de todas as coisas...
Vivendo as maiores e melhores paixões da minha vida, e vibrando com tudo que me toca. Sentindo-me a cada momento como se Deus me cobrisse de glórias, de flores e estrelas. Dançando nas minhas próprias e nas Suas emoções. Inundado de carinho e gratidão. Com a cabeça nas nuvens — e o coração no infinito.
Portanto, o que mais posso eu querer da vida, além de amores livres e brilhantes, crepúsculos cor de abóbora nessa praia que eu prefiro, óleo de amêndoas doces, um buquê de rosas brancas e vermelhas, duas ou três taças de vinho transbordantes, muita liberdade, alegria, saúde, poesia, gostosura — e tempo livre para viver tudo isso?
3.6.25
Metáforas de açúcar
Eu te provoco com metáforas de açúcar. Eu te cutuco com verbos e delícias insistentes. Eu te cutuco com flores e estrelas — todo dia — porque quero que você pense de modo diferente. Quero que você mude. Quero que você viva.
Quero que você dance no arco-íris de um violino que se chama Liberdade.
2.6.25
Minha Primeira Noite
A Primeira Noite de um Menino.
Quando a primeira paixão da minha vida começou a incendiar-me o peito, tornei-me um serzinho sensual e amoroso full-time. Transformei meu coração num sol inesgotável, e pensei que todas as meninas e mulheres do mundo, daquele dia em diante, se chamariam Marina.
1.6.25
Zorba - o Buda
É assim meu paraíso: entre vinhos e mulheres, entre flores e estrelas, delícias, liberdades.
E muita paz no coração.
Por falar em paraíso e mulheres-roses, Marina hoje beijou-me os pés. Beijos cândidos, lúbricos, a língua dançante, cobra vermelha entre os meus dedos loucos, explodindo-os de alegria na praia da Enseada. Agora sei o que sentia Jesus quando chegava a prometer até o céu às mulheres que Lhe beijavam os pés.
Agora eu sei...
E pergunto: por que demoraste tanto, Jesus, para mostrar-me agora essa mulher-Marina e seus lábios doces? Por que demoraste tanto, Edson, a mostrar-me essa mulher-Menina?
31.5.25
Conclusões
30.5.25
Crescimento emocional
Numa discussão racional (*) sempre sou flexível. Se os argumentos de um suposto adversário forem melhores do que os meus, seria burrice não admitir tais fatos. Aliás, admitindo-os, eu amplio meu sistema de informações. De certo modo, fico ainda mais inteligente, pois acabo incorporando ao meu repertório algumas informações ou conclusões que eu antes não tinha.
Além de demonstrar elegância intelectual com tal atitude, fico até melhor preparado para os futuros embates — com esse mesmo citado oponente ou com eventuais outros..
(*) E se for uma discussão irracional, eu nem entro.
Será que você, em princípio, pode concordar com esse meu critério relacional?
29.5.25
Paulo Coelho plagiou meu poema Mude
Veja o histórico dos muitos PLÁGIOS que Paulo Coelho cometeu contra mim, em várias publicações pelo mundo.
28.5.25
Mu danças
A vida é incerta. Uma corda bamba de seda à beira do abismo me excita. Eu não quero ordens — eu quero música. Ninguém me prende, ninguém me dirige, ninguém me controla, ninguém me segura. Não aceito invasões. Ninguém pode viver minha vida em meu nome. Não terceirizo as minhas emoções. Não estou à venda. Sou eu que faço as minhas escolhas.
27.5.25
Minha Vó Vitalina
Teste 1925
26.5.25
Nasci para voar
Nasci para ser livre.
Eu nasci para tocar teu delicado coração.
Nasci para ser Livre.
Nasci para ser Meu.
Desde aquela madrugada solitária em que a Mãe do Mel me deu a Luz numa casinha de madeira, ao lado de uma roseira branca, minha alma transformou-se no meu corpo — e vive em festa.