25.9.23

Uma biografia

Minha história começou no boteco do meu Pai aos oito anos de idade. Depois, na Churrascaria do Luizito (hoje dos Gaúchos). Em seguida, aos vinte, implantei o Sistema de Custos na Protin, e me tornei Gerente de Informática. Aos 24 criei a K-Misster, e desenhei camisas lindas. Aos 25 tornei-me um Consultor e fui ser Gerente Financeiro da Revela. Aos 27, Diretor de Informática da Itel Transformadores por doze anos. Tudo isso sem parar de estudar na USP (onde fiquei por mais de dez anos). Aos 40 criei a Liberdata, que ainda existe.. Aos 48, a Única. Aos 50, a Construtora NorteSul. Depois vieram a Primeira Construtora, a EMc3, a Calçadas do Brasil... e mais algumas. Além dos projetos em fase de execução experimental, e das ideias que continuo tendo (*)

Tudo isso sem parar de ser feliz!

Detalhes em



(*) A propósito, hoje, em SP, eu tive minha ideia 1.291 (SND). Anteontem, a ideia 1.290 (PLR). E em 28.08.23, a ideia 1285. Eu as numero, todas, desde os meus dez anos de idade.

23.9.23

Sofrer é uma extravagância

Eu não tenho que sofrer por coisa alguma nesse mundo. Mas, se for imprescindível que um dia eu sofra, contrato alguém para sofrer em meu nome. E esse critério deveria valer para qualquer um de nós. Com exceção dos mártires de quermesse e dos neuróticos de carteirinha — ninguém nasceu para sofrer. Principalmente, se as razões do sofrimento são questionáveis, quando não completamente absurdas.









Portanto, fui concebido na Primavera e nasci em 15 de Julho do ano seguinte.

22.9.23

Primavera

Nesta Primavera até o pé de couve já está florescendo.

Esta horta foi plantada por Joyce Ann no Jardim da Casa Azul.


Não espere a próxima Primavera
para sentir o perfume
de todas as flores.


O ano que vem
pode ser tarde demais.



Brócolis com hibisco e pétalas de gengibre Dulce.





Portanto, fui concebido na Primavera e nasci em 15 de Julho do ano seguinte.

Certezas perplexas

Parece que minha rebeldia anda hoje meio fora de forma. Tem dias em que eu contemporizo. Viro um mediador da realidade. Até penso em consertar algumas coisas, embora sabendo que melhor seria talvez desarrumar todas elas de uma vez. Na verdade, eu devia mesmo era realçar essa anarquia deliciosa que me abraça, buscar mais harmonia bonita no desarranjo puro, na inconsequência dançante, no abismo alado absoluto. Desestabilizar esse caos filoerótico que já está ficando íntimo demais. Pôr um pouco mais de dúvidas e flores nas certezas cotidianas. Criar outras loucuras e alegrias, mais doçuras e outros riscos, mais sol, deslumbramentos. E tornar-me desnecessário para todos, para tudo — e para sempre.

E para mim.


Mas tudo de modo amoroso e sem perder a ternura jamais.





A propósito, hoje estou cuidando da

ÚNICA

Usina Nuclear de Ideias e Conceitos Avançados.



21.9.23

Cervejas e conversas

 

Um sanduíche delicioso.


Ontem à noite, na Hamburgueria do Terceiro Andar, em SP, eu tive conversas maravilhosas com pessoas fascinantes. Conversamos sobre meu livro Teoria do Acaso. Oito pessoas. Só não vou aqui dizer-lhes os nomes porque não sei se posso. Mas por causa delas eu me lembrei do Palladium.



Ontem eu e ela tomamos entusiasmadas margaritas. Sem pressa e sem culpa. Mais tarde voltei para sonhar nos braços abertos de Denise e dançar ouvindo Can´t take my eyes off you. E depois, no escuro do meu quarto, acordei pensando:

Eu bebo não para perder a razão, mas para vencê-la. Jamais serei dependente: na bebida, não é o álcool que me atrai. Eu tomo o vinho porque antes o consagro. E nele me agrada mais a cor e o sabor — além de me lembrar Jesus e seus milagres. Aliás, é o próprio Baco quem todo dia me abre as garrafas de Baron D´Arignac.

Também na cerveja, não é o álcool que me encanta: é o lúpulo dourado e o reflexo do sol no copo transparente. Tomo-a porque envolve-me a sede, hidrata-me o corpo, fornece-me assunto, refresca-me a alma. Também a consagro antes do primeiro gole, e o bar vira um barco — e o barco vira um altar. E bebo-a, delicadamente, porque a espuma me lembra Afrodite lambendo-me os lábios!

Como se vê, eu não bebo para perder a razão: eu bebo para encontrá-la.




20.9.23

Flores e estrelas

Primeiro eu plantei as flores...





"As flores são mesmo ingratas:" a gente as ganha para que sejam eternas, mas então elas desistem no meio do caminho. Murcham, secam, e depois morrem, assim sem mais, nem menos, "como se entre nós nunca tivesse havido... Vênus".

E morrem talvez por desespero — talvez até por amor não respondido — antes que a gente mesmo as abandone, amorosamente, ao seu próprio perfume imortal que se acabou. 

As flores — quando colhidas — são mesmo ingratas...


Por isso, jamais eu colho essas flores que encontro nos jardins da minha vida. Quando vejo algumas, lindas, ofereço-as aos meus amores, delicadamente, mas deixo-as onde estão: no próprio caule da plantinha inocente que lhes deu origem.

E então eu fico assim — distribuindo flores e estrelas, todo dia, o dia todo...


(*) As duas frases entre aspas, lá em cima, são do Leminski.


Um novo projeto em fase de criação.



.










19.9.23

Na praia em 03 12 2010

Ninguém tropeça em sua língua ao ler o que eu escrevo. Minhas palavras dançam no céu da tua boca. Eu estava sentado embaixo de um coqueiro, criando uma empresa, tomando uma Brahma e pensando na vida. Tudo no gerúndio. Mas no meio da frase passou por aqui, falando só, um senhor catando lata. Dei-lhe a minha e um sorriso. Não sei quanto lhe vale, se mais a lata ou meu sorriso, mas dei-lhe a minha mesmo assim, como se fosse a minha alma, minha calma, o meu amor.

São 16h09. E a tarde ainda é cedo.


Era o dia 03.12.2010 na praia, em frente à Ilha Porchat. Eu estava pensando em ir ver minha Mãe no então próximo aniversário dela (o que realmente fiz em 01.01.2011, a partir de quando fiquei 26 dias na casa Dela). Dê um click na imagem lá de cima para ver o texto todo e as outras fotos.





18.9.23

Picanha com gengibre

Essas pessoas (geralmente vegetarianos, macrobióticos e veganos) que pregam dietas rigorosas (geralmente insossas) parecem desconhecer que temos uma coisa chamada fígado. Parece que nada entendem de metabolismo e medicina básica. Acham que comer gordura leva gordura diretamente ao sangue, assim como se comer cenoura também levasse a cenoura diretamente ao sangue...

Já fui vegetariano por doze meses e macrobiótico por três, nos anos 90. Naquela época, fiquei chato. Quase virei um conversor gastronômico radical. Felizmente, recuperei-me dessa quase burrice... rs!

Muitos desconhecem que certas vitaminas essenciais são lipossolúveis. Inclusive a vitamina A, que pode nos livrar de problemas da visão. Portanto, flores e vinho, gostosura e alegria, amor e liberdade — e uma deliciosa picanha ao ponto certo para nós todos. E, para quem gosta, uma costela deliciosa também, é claro.




Mas também adoro uma salada linda com gengibre dulce.



17.9.23

Minha Mãe também casou

Hoje é aniversário de casamento da minha Mãe.


Musa com algema no dedo anular vira esposa. Com o tempo, desencanta. Por isso, não desperdice a musa: não queira casar com ela. Formalizar as aventuras é o mesmo que contratar o Desespero. O casamento pode acabar se transformando no túmulo do Amor.


Valerá talvez a pena ser corrido?

Não sei.


Mas não queira engaiolar a exuberância. Não engarrafe as emoções. Não sufoque a liberdade. A menos que você já tenha feito a opção por repetir as relações antigas, e tornar-se apenas um reprodutor da espécie… Claro que reproduzir a espécie também é uma tarefa digna, e pode ser até gratificante, em certos casos. Mas não tem nada a ver com Aventura e Liberdade.




Minha mãe e meu pai se casaram na igreja...

Ora, Edson — você pode me dizer — se teu Pai e tua Mãe não tivessem se casado, você não teria nem nascido.


Concordo, é verdade: eu nem existiria. Entretanto, por mais que eu hoje os agradeça, por mais que mil anjos os agradeçam de joelhos todo dia em meu nome — nada vai trazer de volta as aventuras gloriosas que meu Pai e minha Mãe deixaram de viver por causa do casamento. Nada! E se minha mãe, aos dezenove anos de idade, tivesse encontrado um poeta libertário como eu, em vez de um contador, certamente não teria se casado. E eu não estaria aqui, agora, conversando com você.



Como se vê, a Vida é um mistério delicioso!



Mas é preciso lembrar que eu mesmo já casei cinco vezes (com seis mulheres inesquecíveis). E todas foram experiências maravilhosas. Talvez porque o projeto nunca foi geração de prole, nem de contribuir para nenhuma estatística. Sabíamo-nos passageiros e assim nos comportávamos. Sempre houve um respeito absoluto pela própria liberdade e pela liberdade do outro. E, em cada um deles, nos separamos no pico da relação. Talvez isso tenha feito toda a diferença. A paixão nunca chegou a esfriar!



Hoje é aniversário de casamento da minha Mãe com meu Pai.



16.9.23

Do que eu preciso

Baseado em fatos reais

Houve um tempo em que eu precisava de uma casa enorme para guardar tudo aquilo que eu supunha indispensável, inclusive as namoradas. Depois, as coisas que me pareciam muito importantes cabiam num apartamento pequeno. Mais tarde, essas coisas "extremamente importantes" passaram a caber num armário de tamanho médio no quarto do fundo.

Bem depois, coloquei tudo aquilo que ainda considerava "muito importante" no porta-malas de um conversível preto — e saí pelo mundo, sem destino. Andei, rodei, derrapei algumas vezes, tomei sol e chuva, ar e vento, tomei vinho consagrado, tomei brisas e tormentas, tomei fôlego e boas decisões, amei com a liberdade mais absoluta — e fui me despojando ainda mais.

Tanto, que hoje, cheio de amor e pleno de mim, acabo concluindo que todas as coisas realmente importantes da minha vida cabem dentro de uma calça jeans e de uma camiseta branca de algodão gostoso que agora me descobrem.


15.9.23

A censura é um horror

Ter um irmão como eu não deve ser fácil: há mais de trinta anos que não perco a calma, não brigo nem xingo, nem reclamo da Vida. Sempre dou valor secundário às coisas secundárias, e sou um poeta zen, feliz e alegre. Cheio de amores e com muito tempo livre. O único solteiro entre os irmãos. Tenho uma saúde inabalável. E não fico doente nunca! Há mais de cinquenta anos que não tomo nem aspirina... Nem vacina da Covid eu tomei. Isso talvez possa causar um certo desconforto espiritual naqueles que imaginam que poderiam ser iguais a mim por terem nascido, supostamente, da mesma Mãe. Mal sabem eles que a Mãe de um primogênito é sempre diferente da Mãe dos demais filhos. Tudo muda. E talvez essa injusta medida tomada por eles, no caso da censura ao telefone (em 2007), foi só uma vã tentativa de arrastar-me para o mundo escuro dos conceitos mal elaborados. Jamais conseguirão.

Eu sempre os compreendi.


Com a ajuda do Tempo, e da Biologia, tudo se resolverá.

Bom ressaltar ainda que nossa convivência sempre foi amorosíssima, em todos os sentidos, em todas as circunstâncias. Até que todas elas começaram a tomar antidepressivos...

Edson. Texto básico escrito no Flat Palladium, em 09.01.2008.





Republicando hoje a propósito de minha vontade de enfim publicar meu livro cujo título, ano passado, era Os Meus Primeiros 1533 Amores Que Deram Certo, mas que agora será alterado para 1539.




14.9.23

Deus canhoto

Embora a gente saiba que o mundo não tem lado de dentro nem lado de fora, nem esquerda nem direita, nem parte de cima ou parte de baixo — eu hoje descobri algo muito interessante. Considerando a dança espiralada das galáxias, a frenética explosão das supernovas e a forma encantadora com que Deus criou a maçã; considerando o espírito de Einstein contido nos átomos que fazem o meu próprio coração; considerando a gargalhada amorosíssima que minha Mãe ontem me deu por telefone ao meio-dia; considerando tudo isso e olhando o mundo daqui onde estou, da perspectiva de um pezinho de lírio branco e ouvindo pássaros — ou seja, do Pico — eu descobri que Deus é canhoto. Vejam que coisa mais impressionante!




13.9.23

O Amor é uma (boa) hipótese

Você acredita piamente que Deus criou o universo. Mas se algum dia for provado o contrário, você não mais terá em que se apoiar. Você ficará meio perdido. Eu, por outro lado, acredito na hipótese científica do Big Bang inicial, e se algum dia, em sua constante pesquisa, os cientistas descobrirem outra hipótese mais viável, passarei então a acreditar nela, sem traumas. Por exemplo, passarei a acreditar no Bog Bung em vez de no Big Bang — e não precisarei me apavorar por ter uma crença desfeita. Se alguém diz que teu Deus Criador de Tudo não existe, você fica indignado, mas, se alguém me disser que o Bog Bung passou igualmente a ser uma falsa hipótese, eu nem me abalo. Simplesmente posso perguntar qual é a nova hipótese mais plausível, pois assim poderei talvez acreditar nela, por algum tempo.


Da mesma forma o amor eterno. Você, quando começa a amar, acha que será para o resto da vida. Essa é a tua fé, essa a tua esperança, esse o teu erro. Quando o amor começa a se acabar, você teima em esticá-lo até além do fim, para tentar confirmar a tua absurda hipótese inicial (abortada, desmentida) sobre a duração dele. Você não quer ver de novo a tua fé invalidada pelos fatos.


Eu, ao contrário, quando um grande amor começa a se acabar, jamais me desespero, pois nunca acreditei na sua suposta eternidade. Então, simplesmente dou-lhe um delicado e elegante golpe de misericórdia. E começo a viver um novo amor, outra vez como passageiro e breve, mesmo que enorme. Uma hipótese que a vida vai confirmando (ou não), sempre e sempre. Ao contrário do que você pensa, o amor é sempre uma hipótese.




12.9.23

Triste ou alegre ?


E se receber uma crítica negativa, você fica triste?

E se esses dois julgamentos a teu respeito forem simultâneos, e supostamente com a mesma intensidade, você fica triste ou alegre?

🔴

11.9.23

Paulo Coelho


PAULO COELHO E OS PLÁGIOS QUE COMETEU EM VÁRIAS PUBLICAÇÕES DO MEU POEMA MUDE









Esta frase é minha!

Significa que as 26.000 pessoas que curtiram e as 1780 que comentaram foram iludidas,
e precisam ser informadas da verdade: essa frase não é de Paulo Coelho!

Isso sem contarmos os milhões que leram sem se manifestar!


E no Twitter em português, ele alterou um pouquinho a minha frase:
Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.


Alterou sem minha autorização: não gostei.
E "esqueceu" de citar o autor... rs!
Mas esse é um "detalhe" que ele terá que resolver urgentemente.


UMA RESSALVA:

Eu sempre defendi Paulo Coelho. Primeiro, como compositor (junto com Raul Seixas), e depois, como escritor. Mesmo nos meios acadêmicos e literários, onde ele nunca foi bem-visto (nem benquisto), a minha voz era (e ainda é e acho que será sempre) uma voz discordante. Eu o considero, num certo sentido, o maior escritor brasileiro. Gosto de Machado, de Clarice, Guimarães Rosa, etc. Sabemos que Paulo não tem um grande domínio formal da língua portuguesa. Nem eu tenho. Estamos muito aquém de Fernando Pessoa ou de Eça de Queiroz, por exemplo. Mas Paulo Coelho, sem dúvida, é um grande escritor (do ponto de vista do mercado). Pois ele tem uma extraordinária capacidade de "enfeitiçar" os leitores. Tem um estilo que considero muito interessante (embora cometa plágios aos montes). Tem uma biografia encantadora. Foi maluco... viajou muito, arriscou tudo, saltou profundo. Como escritor, merece o meu respeito.

Repito: eu sempre defendi Paulo Coelho. Mas, no caso do poema Mude, Paulo Coelho não está sendo muito honesto comigo. Mesmo já sabendo que sou eu o autor do poema Mude, tem publicado esse poema em vários jornais do Brasil, sempre dizendo ter "esperança de encontrar o verdadeiro autor" (sic). Mais grave é o caso da minha frase em inglês [Change. But start slowly, because direction is more important than speed], que ele publicou no Twitter e no Facebook, onde esqueceu-se de citar o autor — dando a falsa impressão de que é dele. No Twitter em português, Paulo Coelho modificou um pouquinho a minha frase — mas o resultado ficou quase igual (vide acima). Reclamei, e ele parece não ter gostado: mandou-me cinco mensagens pelo Twitter, meio indignado. Não gostou da forma como eu reclamei. Mas, pergunto, sinceramente: eu deveria me calar, simplesmente? Isto não é plágio?!

Aguardo que ele tome providências e cite o meu nome como autor, em todas as publicações, especialmente no Twitter e Facebook — republicando-as com o mesmo destaque.

O caso do Mude é um pouco mais grave. Ele tem publicado esse meu poema com o título alterado para "Mudança", e com MUITAS (e desautorizadas) modificações no texto. Eu não autorizei ninguém (nem o Paulo Coelho) a mexer no meu poema Mude.


Resumindo:


1. Paulo Coelho publicou os versos iniciais do Mude em inglês no Twitter
2. Também no Twitter em português, alterando o original.
3. Idem no Facebook em inglês, tudo sem citar o autor.
4. Já havia publicado em português no seu blog Guerreiro da Luz em 2003.
5. Também no blog em inglês Warrior of the Light, alterando o original.
6. Em sua coluna no Diário de Pernambuco em 28.02.2011
7. No jornal O Estado do Paraná - em 20-02-2011.
8. Em sua coluna no site 40Graus.com.br
9. Na Gazeta Digital de Cuiabá em 22.03.2011
10. No jornal A Tribuna de Santos - AT Revista - em 27.03.2011
11. E em sua coluna no Diário do Nordeste - também em 27.03.2011
12. Na Rede Bom dia - em 11.04.2011
13. No Jornal de Santa Catarina - em 09.04.2011
14. No ParanáOnLine - em 27.05.2003 - sim, há QUASE OITO ANOS!!!
Aqui no ParanaOnline o próprio jornal fez, no fim do texto, uma citação correta de autoria.

15. Depois disso minha frase já é de Paulo Coelho em muitos sites e blogs mundo afora.
16. Em alguns blogs, o poema Mude inteiro também já é "de Paulo Coelho" (sic)...
17. Espalha-se a notícia de que Paulo é autor do Mude... rs!
18. No tumblr virou febre - tudo como se fosse de Paulo Coelho!
19. Até na Palestina!
20. Hungria.
21. Coreia..
etc.

No Twitter e no Facebook ele simplesmente assina, como se a frase fosse dele. Nos demais casos (blogs, jornais e revista) ele publica o poema todo (alterado, sem minha autorização, repito), e embora não cite o autor, diz ter "esperança de encontrar o verdadeiro autor". Já lhe mandei muitos e-mails (desde 2004) dizendo que sou o autor, mas ele e sua equipe ainda não se mostraram muito interessados em fazer as devidas correções. Até que, recentemente, pelo Twitter, ele falou comigo, conforme descrevi logo acima. Mas, como já disse, não tomou providências. Aliás, pelo contrário: fez mais meia dúzia de publicações idênticas em vários outros jornais!



Finalizo com uma pergunta séria e irônica:

Se é verdade que Paulo Coelho, desde 2003, tem interesse em conhecer o verdadeiro autor do poema Mude, será que nunca soube da existência e das funções do Google?


Paulo continua publicando o Mude (sem citar o autor), mesmo após nossos contatos por e-mail: O Girassol - Na coluna dele, dos dias 04 e 11 de maio no mesmo jornal.


Por que será que Paulo Coelho continua publicando esse texto?





De tanto que ele insiste, o poema Mude, na net, já começa a ser "dele" também. Veja:


Eis link de um dos blogs irresponsáveis que replicam acriticamente o texto, sem checar as fontes.






Apesar de eu já ter dito a Paulo Coelho, várias vezes, que não autorizo e não quero que ele publique meu poema Mude em suas colunas, ele não se emenda. Continua, insistente, publicando. Desta vez, publicou meu poema em sua coluna no jornal Clarin, da Argentina, sem sequer citar o título. Suplemento Vida, edição de 29 de maio 2011:




Sem citar o autor. E ainda me chama de "un autor sin nombre"...


Nessa publicação no Clarin, ele diz que o poema Mude é um texto "anônimo, porém conhecido". Paulo Coelho chega até a fazer-me um elogio, ainda que de forma indireta: "Um autor sem nome [que] enumera as transformações possíveis e desejáveis. Desde as minimalistas até as essenciais — que nos levam a ser quem somos." Também diz que eu posso ter escrito esse poema "num momento de inspiração, único e irrepetível" — mas suficiente para deixar nele a minha marca. Pena que não cita o autor, apesar de já saber que sou eu.


Mas o pior é que Paulo Coelho mexeu no meu poema. Adulterou o texto. Mudou a frase final, além de adulterar muitas outras partes também. Portou-se com deselegância, ou até mesmo com falta de ética. Falta de inspiração, talvez. Estou publicando logo abaixo essas "mudanças" que ele — sem minha autorização — fez no meu poema Mude. E eu digo, em princípio, que foi ele o autor de tais adulterações, posto que no Google só Paulo Coelho publica o texto nesse formato. Ninguém mais. Entretanto, se ele negar ser o autor de tal crime, terá que citar suas fontes. Exigirei isso por via judicial. Depois de quase oito anos tentando, em vão, resolver essa questão de forma amigavel, não me resta alternativa.


É uma vergonha!


Veja como Paulo Coelho adulterou meu poema, sem minha autorização:

Alterou o título imperativo: de Mude para Mudança.

Suprimiu "o novo amor, a nova vida" — e acrescentou "a nova posição".

Logo após eu ter dito: "Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes", Paulo Coelho (ou alguém em seu nome) acrescentou uma frase estranha: "Mesmo achando que a outra pessoa pode ficar assustada, sugira o que sempre sonhou fazer, na hora do sexo." Essa frase eu jamais colocaria nesse poema, pois, quando eu o escrevi, imaginei que seria lido também por crianças. Nesse caso, falar de sexo é uma estultice!

Quando eu disse: procure andar descalço alguns dias, ele acrescentou "— nem que seja em casa". (Eu jamais ressalvaria essa normalidade!)

Quando, jogando com as palavras, escrevi "leia outros livros, viva outros romances", ele acrescentou uma besteira: "— nem que seja em sua imaginação". Aqui ele parece querer "guiar" o leitor, como se este fosse incapaz de fazer ilações...

Quando eu digo "Tire uma tarde inteira para (...) ouvir o canto dos passarinhos", ele acrescenta "ou o ruído dos carros". Eu jamais diria isso! Tirar uma tarde inteira para ouvir ruido dos carros?! Que horror!

Ele suprimiu estes versos:
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.


Suprimiu também estes:
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.


Suprimiu isto:
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.


Suprimiu também esta frase que é muito significativa para o tema do poema:
Lembre-se de que a vida é uma só.

Também retirou este verso, que eu, como autor, considero fundamental:
Veja o mundo de outras perspectivas.

Além disso, mudou alguns outros versos de lugar, mexeu em outras coisas, acrescentou palavras, suprimiu outras tantas. Intrometeu-se!

E ainda acrescentou "e você está vivo" no último verso.
Ou seja, tirou o impacto que eu pretendi no final: Só o que está morto não muda!



Só me resta perguntar: — Com ordem de quem, Sr. Paulo Coelho?


Se, por acaso, não foi Paulo Coelho o autor de tais adulterações, terá que provar que não. E apontar quem foi — ou citar suas fontes. Pois ele é o único que publica esta "versão" do poema Mude na internet e em suas colunas em jornais e revistas (no Brasil e no exterior) — além de já tê-la publicado em seu blog e no próprio site, desde 2003!


Esta frase "Change.But start slowly, because direction is more important than speed" — que ele, plagiando-me, publicou como dele, é também um caso grave. Se dermos um Google nela, veremos milhares de citações, todas dando Paulo Coelho como autor. Pergunto: como agora corrigiremos isto?


Veja AQUI o original do poema Mude, conforme publicado pela Pandabooks, e interpretado por Simone Spoladore no CD Filtro Solar, de Pedro Bial.

.

10.9.23

Lunna

Nasceu a Lunna.
Nesta foto ela já tinha 21 horas de palco.

Lunna é minha irmã adotiva.

Lunna saindo hoje da Maternidade.


Ela nasceu para substituir as outra sete.

Foto feita em 1999.

Que eram lindas e alegres, mas depois envelheceram e ficaram tristes.


Mais fotos da Lunna.

Foto feita por mim. Em 16.09.




Uma orquídea que eu trouxe para a Lunna.



Lunna sonhando com os anjos...



Lunna pensando na vida enquanto tomava sol hoje de manhã no parque.
19.09.23.

Hoje ela completa 13 dias de vida.
❤️


Lunna dormindo em 20.09.23. 14h15.




Lunna saindo para tomar Lua.  21.09.23.  16h10.


Quando Ela saiu da Maternidade, com três dias vida...

Eu tive a honra de ir buscá-la.