Quando eu digo que ao chegar aos 80 vou contratar duas gueixas lindas de Kyoto para me deliciar com elas — nos intervalos das minhas caçadas românticas na floresta — eu desperto dois tipos básicos de reação.
Tem a reação das pessoas grosseiras, pessimistas, deselegantes, supostamente desgraçadas, que me dizem que nessa idade eu já estarei morto, ou, no máximo, sendo atendido por uma velha senhora cuidadora de idosos.
Mas tem a reação das pessoas saudáveis, otimistas, cordiais, que dizem acreditar em mim, me desejam vida longa (muito mais do que 50% além dos 80), e me apoiam nesse projeto sensual de atividade amorosa. E até me oferecem um estoque novo de arcos e flechas.
E eu acabo concluindo que a reação dessas diferentes pessoas diz muito sobre a própria vida delas. Cheia de Graça — ou desgraça.
Tem a reação das pessoas grosseiras, pessimistas, deselegantes, supostamente desgraçadas, que me dizem que nessa idade eu já estarei morto, ou, no máximo, sendo atendido por uma velha senhora cuidadora de idosos.
Mas tem a reação das pessoas saudáveis, otimistas, cordiais, que dizem acreditar em mim, me desejam vida longa (muito mais do que 50% além dos 80), e me apoiam nesse projeto sensual de atividade amorosa. E até me oferecem um estoque novo de arcos e flechas.
E eu acabo concluindo que a reação dessas diferentes pessoas diz muito sobre a própria vida delas. Cheia de Graça — ou desgraça.