Nasci deitado de costas e de olhos abertos.
Claro que já nasci curioso e atento.
E sabe qual foi a primeira coisa que eu vi?
O Coração da minha Mãe.
Foi nesse momento mágico que eu comecei a perceber que a Vida seria uma delícia...
Hoje (*) é aniversário da minha Mãe. Eu e ela nunca brigamos: nenhum tapinha, nenhum puxão de orelhas, nenhum grito de raiva. Eu e Ela sempre nos compreendemos um ao outro. Escrevi esse texto em homenagem a Ela. Como sou-lhe o primogênito e o preferido, há toda uma mitologia em torno disso. Evidente o ciúme que isso causa em meus irmãos... Porém, do ponto de vista da Psicanálise, acho que até Reich explicaria melhor do que Freud essa nossa maravilhosa relação de Amor.
Edpon Marques.
Muitas mulheres marcam deliciosamente a minha vida. Todas são especiais; nove são musas. Mas uma delas se destaca... Uma mulher que jamais quebrou as lanças da minha ousadia, e nunca pensou em cortar-me as asas de pássaro livre. Uma mulher que me apoia com entusiasmo, incentiva os meus saltos profundos e me aplaude em todas as conquistas. Ela compreende os meus gestos, mesmo quando parados no ar. Ela me aceita como sou, inteiramente. E me faz acreditar, cada vez mais, que o verdadeiro amor é a união gostosa de duas espontaneidades, a fusão poética de dois devaneios.