Eu te mostro sempre coisas novas. Comigo você nunca vai se acostumar. Nem haverá tempo: filho do relâmpago, sou passageiro do teu peito, brilho muito e sumo logo. Desapareço tão depressa quanto chego. Não quero nunca te cansar com excessos de presença: só quero mesmo é apurar os teus sentidos — refiná-los com poesia e com fascínio — e depois te jogar, com delícias, no mundo inesquecível dos amores novos.
Carinhosamente.
Carinhosamente.