Por isso, Dorian, nunca deixarei de ser jovem: há minas no meu peito enluarado. Mesmo quando tiver mais idade, serei um véio de ouro, sorteiro, e as garimpeiras de amor sempre vão querer encontrar-me entre os cascalhos que rolam. Morarei no interior. Abandonarei a Stoli e os frutos do mar; trocarei o Baron D´Arignac por caipirinhas deliciosas. Mas, em nome de Vênus, o erótico Lúcifer continuará descobrindo, todo dia, as minhas doces, indispensáveis, e adolescentes Madrugadas.
Então, que Deus me perdoe, e que você me compreenda.
Porque o Lúcifer a que me refiro neste blog é aquele da primeira fase, quando ainda era um anjo — o belíssimo Anjo da Luz. O brilhante intelectual contestador. E Dorian é o irretocável Retrato de Oscar Wilde. E as Madrugadas, são estas que agora vivo — amorosamente — entre flores e estrelas.
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É absurdo dividir as pessoas em boas e más. As pessoas são apenas encantadoras ou monótonas.
Acreditar é medíocre, duvidar é apaixonante. Manter-se alerta: eis a vida.
Um homem pode perfeitamente ser feliz com qualquer mulher; desde que não viva com ela.
Nunca deixe de perdoar seus inimigos: nada os aborrece tanto.
Os solteiros ricos deviam pagar o dobro de impostos. Não é justo que alguns homens sejam tão mais felizes do que os outros.
A inocência é o maior afrodisíaco.
Deem-me o supérfluo, e eu abro mão do indispensável.