Quando uma pessoa normal fala em morte, ela geralmente está se referindo à morte biológica. Mas quando um mestre zen fala em morte, ele está se referindo à morte metafórica. Jesus não era uma pessoa normal. Jesus pregava a morte metafórica. Quando ele dizia que a felicidade só existe depois da morte, ele propunha que abandonássemos esta vida. Que a trocássemos por outra, melhor.
Mas os idiotas pensam que Jesus era um imbecil, e que estava pregando que a felicidade só virá DEPOIS da morte biológica. Nada disso! O que Jesus pregava — em verdade, em verdade — era a morte do apego, da inveja, do ciúme, do ódio e da cobiça. Olhai os lírios do campo e os pássaros do céu — dizia Ele. Mas os idiotas jamais olham para o céu. E acham que as asas foram feitas para guardar dinheiro e proteger as posses...
Os idiotas jamais entrarão no Reino de Deus.
Mas os idiotas pensam que Jesus era um imbecil, e que estava pregando que a felicidade só virá DEPOIS da morte biológica. Nada disso! O que Jesus pregava — em verdade, em verdade — era a morte do apego, da inveja, do ciúme, do ódio e da cobiça. Olhai os lírios do campo e os pássaros do céu — dizia Ele. Mas os idiotas jamais olham para o céu. E acham que as asas foram feitas para guardar dinheiro e proteger as posses...
Os idiotas jamais entrarão no Reino de Deus.
Entretanto, eu acho belíssima a ideia de existir um Deus. Uma energia poderosíssima, radiante, capaz de criar mundos — e lhes dar sentido. Uma coisa tão maravilhosa assim não pode ficar nas mãos trêmulas de pastores fazendeiros ou vendedores de CDs. Temos que nos apropriar dela. Nós, os poetas, os filósofos, os cientistas, as crianças, os artistas, os crentes verdadeiros e os ateus inteligentes — todas as pessoas sensíveis e amorosas — temos que nos juntar a Ele e dar-lhe as nossas mãos. Precisamos impedir que os aproveitadores arrendem sua imagem e pronunciem seu Santo Nome em vão.