Quando adolescente, eu tinha o hábito racional e elegante de agradecer aos professores logo depois das aulas recebidas. Todos os professores. Sempre os considerei Mestres... E não era por puxassaquismo, não. Era um sentimento real de agradecimento por aquilo que compartilhavam comigo.
Cheguei a escrever um poema para os professores, cuja ideia central é esta:
O professor mostra ao aluno a diferença entre o silogismo e a serpente. Ensina-o a extrair raiz quadrada com poesia. Demonstra como ser ousado sem ser burro. Jamais abusa da confiança do aluno, não lhe invade o espaço, não procura condicioná-lo. Não cria relações de dependência, nem exerce dominação sádica sobre ele. Infunde-lhe o respeito absoluto pela vida. Prefere o aluno criativo ao bem-comportado. Nunca o explora, é só o conquistador de um novo mundo, que leva o aluno a ver mais — mais alto e mais longe.
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Eu conto algumas dessas histórias no meu livro Solidão a Mil.
Aqui tem parte dele: www.SolidaoaMil.com