15.1.23

Que falta me faz uma luneta

Nesta manhã de 12.05.1999 fico olhando a rua, a esquina, as pessoas, e Nanna Grace não aparece. Ela não disse que viria mas eu me acordei supondo que sim. Bem poderia. Olho lá longe — e toda menina bonita que vem, com cadernos nas mãos, cabelos pretos e andar gracioso, me lembra Nanna Grace.

Que falta me faz uma luneta!


Não há nuvens na minha geografia — são espumas flutuantes num céu que me descobre.