26.11.22

Eu te amo quando não preciso

Eu defendo a tese de que o amor deve ser livre. Se não for livre, chame-o de qualquer outro nome — menos de amor. Aliás, é bom perguntar: se o amor não for livre, como será ele, então? Amor preso? Encarcerado? Acorrentado?

Será que alguém, com um mínimo de respeito à vida livre, pode ser contra a liberdade do amor?

Sei que esse é um tema complexo, impossível de ser debatido em meia página de um livro. Mas gosto de supor que sinto-me amado, realmente, quando a pessoa que diz me amar pode olhar-me nos olhos e também dizer, do fundo do coração:


Eu te amo quando reconheço teu Direito de Fazer Escolhas.