Minha poesia impressiona porque eu a VIVO de verdade antes de escrevê-la. Aqui não tem ficção. Aliás, minha primeira escritura acontece quando vivo com amor e alegria a própria poesia no meu corpo entusiasmado — e na minha alma inteira. Só depois eu a converto em palavras, precisas, doces e velozes, e esparramo-as com óleo de amêndoas por sobre os meus amores virtualmente transformados em páginas, flores, versos, estrelas e tesões. Abençoado de forma luminosa pela deusa da liberdade absoluta, sou agora irreversível.