Minha filosofia de vida pode fazer muito bem para certas pessoas com as quais convivo. Acontece que, exatamente por lhes fazer tão bem, pode também lhes fazer mal... Minha presença e meu estilo de viver pode às vezes desestabilizá-las. Porque eu lhes abro novos horizontes, um leque enorme, escandaloso, de opções inesperadas e gostosas. Acontece que o sublime assusta. Elas estavam quietinhas em sua própria "escravidão emocional", aninhadas nos seus próprios preconceitos, abraçadinhas às suas crenças opressivas — e eu venho lhes dizer que a liberdade é possível. Eu venho lhes dizer que o amor é possível. Que a felicidade é possível. Então, elas começam a se questionar. Começam a rever os seus conceitos. Criam coragem e chutam seus medos inexplicáveis. Suas cabeças viram corações enlouquecidos. Suas estruturas, antes tão estáveis, começam a ruir. Suas bases tremem. Relações se desfazem com facilidade espantosa. Seus amores viram água. Seus deuses dançam... Porém, nem todas estavam preparadas para esse mundo novo que se abriu. Algumas querem de volta o mundo antigo. Porque sentem falta da segurança, daquela quietude, daquela paz de cemitério. Daquela velha vida. Sentem falta da comodidade. Afinal, ser livre dá trabalho... Muito trabalho.
Mas ser livre é uma delícia.
Experimente!
Mas ser livre é uma delícia.
Experimente!