Dentro do carro, ouvíamos Jon Bon Jovi. Eis que, vinda da rua, outra música se sobrepõe pelo volume. Amar é isso. Melodia diferente, mas bonita, e que encantou nossos ouvidos. E a mãozinha esquerda e delicada de um novo grande amor, por quem me apaixonei agora pouco, deslizou em minhas pernas, novamente. Ela me olhou, e sorriu. Amar é isso. Foi ontem à noite, numa rua quebrada e cheia de curvas, um doce lugar que me envolveu. Então, paramos no Bar dos Amigos, e jogamos seis partidas de sinuca, tomando Contini. Amar é isso — também. E se você não entende, é melhor entender.
Eu adoro as curvas da entrada de Santas...
Também gosto das curvas da estrada de Santos. Desde 1995, quando mudei-me para o Guarujá, que passo muitas vezes pelas curvas dessa estrada, na Serra do Mar. Muitas vezes. E é uma experiência mágica, especialmente na descida. Mais especialmente ainda, se for num carro conversível, numa noite de luar escandaloso, tomando vinho no gargalo da segunda garrafa. E muito mais especialmente ainda, se for ao lado de um grande Amor. Qualquer grande Amor. De preferência um Amor passageiro...
Conscientemente passageiro.
Poeticamente passageiro.
No link acima você poderá ver, com mais detalhes, inclusive com imagens, o modo delicado como eu adoro as curvas da entrada de Santas.