As pressões vão ser sempre enormes para que nós continuemos a jogar o jogo pobre dos enquadrados. Querem sempre mais um personagem para compor o quadro dessa tristeza padronizada. Se pretendermos escapar, seremos malvistos, odiados até. Muitos tentam quebrar as regras, poucos conseguem, alguns outros as superam sem quebrá-las. Se quebrarmos as regras, a sociedade nos pune. Resta-nos então transformarmo-nos em loucos, saudáveis, plenos de paixão, marginais de um processo sufocante. Acontece que, para sermos marginais bem sucedidos, deveremos ser extremamente espertos e inteligentes — caso contrário, seremos esmagados.