7.12.10

radicalizei

Mas quando a questão é a defesa da vida, eu sou radical: não abro concessões àqueles que representam a inércia, a passividade, o tédio, a injustiça e a morte. Nunca me relaciono com medíocres nem com dependentes. Nem com fanáticos pela normalidade, nem apóstolos da hipocrisia. Não posso compactuar com os algozes da espontaneidade. Não abro mão daquilo que me é fundamental: o corpo, a alma, a liberdade, a loucura, o amor e o riso.

Por isso é que radicalizei tão profundamente nas minhas razões absolutas:

Eu eliminei da minha vida — radicalmente — tudo que maltrata, tudo que amedronta, censura, inibe, separa, impede, cerceia, corta, machuca, sufoca. Eu eliminei da minha vida tudo que é ciumento, tudo que é possessivo, autoritário, mesquinho, rasteiro.

Exatamente por isso é que a vida flui, deliciosamente.

Será que não tá na hora de você também radicalizar em defesa da Vida?