Quantas vezes você já jurou amor eterno?
Puxe pela memória. Lembre-se de todos os namoros, de todos os amassos, de todas as paixões. Desde a infância, dos tempos da escola, da adolescência... Daquele vizinho tesudo, daquela vizinha gostosa. Do primeiro namorado, da primeira namorada. Daqueles casos de amor desesperado. Dos amores escondidos, dos flertes, dos perigos instigantes. Das brincadeiras eróticas. Lembre-se dos bilhetes, dos diários, dos cadernos de poesias. Lembre-se dos abraços demorados e de todos os encantos. Dos olhares retribuídos. Lembre-se do teu coração batendo forte. De como o teu corpo encaixava direitinho no corpo dele ou dela. Lembre-se dos jantares, dos passeios, dos filmes, das pipocas. Dos parques e das tardes de sol passadas na praia. Das noites de luar escandaloso. E se você já se casou, lembre-se das promessas, das sinceras e mútuas promessas de amor eterno. Da lua de mel. Dos sonhos e dos castelos imaginários. Lembre-se de quantas vezes você já teve a certeza de que havia encontrado a sua cara metade, a sua alma gêmea, a sua musa, o seu príncipe encantado. De quantas vezes você teve a certeza absoluta de que aquele amor era o amor da sua vida. Puxe pela memória, de novo. E responda-me, sinceramente:
Quantas vezes você já supôs que seria eterno um certo amor?