É madrugada. Estou tomando o café que acabei de fazer — e pensando na vida. Em Henry Miller, que adoro, em Oscar Wilde, que também adoro, e em Montaigne, cujo livro está aberto aqui ao meu lado na página 162. Esses autores são meus favoritos. Lembro-me agora do que os três já me disseram:
Tudo que eu quero da vida é um punhado de livros, um punhado de sonhos e um punhado de amores.
A vida imita a arte muito mais que a arte a vida.
Prefiro dar liberdade às minhas paixões, a sufocá-las em meu detrimento.