Sou o autor da minha peça e o próprio personagem, a dança e o bailarino, a música, o regente, o compositor. A ternura mais vermelha e delicada, o lóbulo da orelha do meu amor. O beijo e o orgasmo, a delícia e o licor; o êxtase e todas as auroras que ainda vão chegar. Sou o céu estrelado, a língua do horizonte — e mais além. Sou o sagrado e o profano, o profundo e o supérfluo, a origem da tragédia, o brilho e o pó. Sou mínimo e sou tanto, sou pouco e princípio, paixão, excesso e glória. Sou infinito no teu entusiasmo, e a última labareda de uma espécie de fogo em extinção.
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