Até hoje, sempre me despeço dos meus amigos e dos meus amores como se nunca mais fosse vê-los outra vez. Ou vice-versa. A despedida se transforma em liturgia emocionante, nossos toques viram bênçãos engraçadas... Eu os abraço sem pressa e me coloco inteiro no ato de amor e no adeus que lhes dou. Minha alma se pronuncia toda, chego a chorar por dentro de mim, e até mesmo "morro" um pouquinho nesse abraço mágico.
E se um dia talvez eu vier a morrer de verdade — o que é bastante improvável — já terei feito todas as despedidas que eu gostaria de fazer. E da forma mais profundamente romântica possível.
É a vida.
11.3.10
divinos adeuses
São divinos meus adeuses.