Até hoje, sempre me despeço da minha mãe e de meus amores como se nunca mais fosse vê-los outra vez. Ou vice-versa. A despedida se transforma em liturgia, nossos toques viram bênçãos... Eu os abraço sem pressa e me coloco inteiro no amor e no adeus que lhes dou. Minha alma se pronuncia, chego a chorar por dentro de mim, e até mesmo morro um pouquinho nesse abraço mágico.
E se um dia talvez eu vier a morrer de verdade — o que é bastante improvável — já terei feito todas as despedidas que eu gostaria de fazer. E da forma mais profundamente romântica possível.
É a vida.
13.5.09
divinos adeuses
São divinos meus adeuses.