18.4.06

Eu quero que você morra!

Eu vivo gritando Viva!, mas você parece não me ouvir. Acho que, no fundo, todos temos uma certa tendência neurótica em deixar as coisas como estão. Em salvar as aparências... Em manter as estruturas, mesmo que apodreçam. Quase todos temos uma enorme preguiça de agitar as circunstâncias. Propendemos a deixar tudo como está, embora vivamos fazendo promessas de mudar o mundo. Mas você sempre deixa pra depois. Você chuta o agora. Você adia o instante. Você posterga o hoje. Você deixa tudo pra depois.

Até parece que você pensa que vai viver mil anos...

Mas não vai, não.