Casa Azul

 Imagens externas da Casa Azul 

06.10.2022

Sobre as Flores de couve, o desenho de como será a Capela da Mãe.









E veja a seguir como estava essa casa no momento em que foi anunciada para aluguel na Espaço Imóveis. 

Em Janeiro e Fevereiro de 2021.

A situação da casa era deplorável.


O quintal estava assim em 30.01.2021.


Como se pode notar, era uma casa abandonada.

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Mas ela agora está ficando assim, 
um verdadeiro Shangri-la.


Xangrilá (sem hífen, aportuguesamento de Shangri-la) é uma aldeia mítica no Vale da Lua Azul, no Tibete.

Tal como a descreve James Hilton no romance Horizonte Perdido (1933), trata-se de um
 
Paraíso de Perpétua Felicidade.










Tem até uma horta no jardim...






Flores de couve ao lado de uma árvore de alface.

Flores de beterraba.


Um pé de alface com 90 cm de altura.




Alface dando flor...




Alface lisa dando flor.


















Flores de rúcula.













Fotos acima feitas em 06.10.22.





Experiências gastronômicas.



 Imagens externas da Casa Azul 

06.10.2022







Como era em julho de 2016.


E veja a seguir como estava no momento em que essa casa foi anunciada para aluguel. 

Em Janeiro e Fevereiro de 2021.















Estou morando numa casa que tem tramela, uma corruíra canta ali na laranjeira e a tampa da chaleira de alumínio começa a tremer lá no fogão de lenha. Nenhum silêncio que não seja o agradável. Um tiziu aveludado toma a decisão de me encantar, saltando vertical no palanque do portão. E eu fico aqui pensando. Se a gente não nasceu num lugar assim, como esse, bucólico, meio oriental, pode ainda ter a sorte grande de renascer num parecido. Sinto-me hoje um louco Hermann Hesse cultivando rosas e alfaces, tocando clavicímbalos ao lado de um pé de lírio, e deitado eternamente no meio de um jardim, no quintal da minha Mãe.


A bem da verdade, minha casa não tem tramela nem palanque no portão. Aliás, minha casa nem é minha. E fogão de lenha já não vejo há muito tempo. Mas eu toco clavicímbalos até que bem, cultivo rosas e alfaces num canteiro de estrelas, e vivo mesmo num jardim... E o tiziu aveludado imaginário é quem conta essas coisas todas tão malucas e amarelas para mim. Acordei hoje cedo num hotel brilhante no meio do Rio (*), sem saber de onde vim, nem pra onde vou. Talvez foi isso que me fez lembrar do fogão de lenha da Vó Vitalina e do quintal da minha Mãe.

(*) Rio que corre por dentro da Pedra. Ita. Araré.

Texto escrito em 15.02.2021