Uma visão espiritual, agnóstica e materialista do grande filósofo judeu Jesus Cristo.
"Jesus, reformador ou revolucionário? Essas categorias são muito modernas, filhas das Revoluções francesa, russa, mexicana, chinesa e cubana, talvez as únicas, até agora, dignas desse nome. A tomada do poder pelas classes oprimidas raras vezes (alguma?) ocorreu na História. A doutrina de Jesus, porém, tomou o poder no Império Romano, sem disparar um tiro, quer dizer, sem disparar uma flecha nem levantar uma espada."
Isso é um fato.
Jesus A.C.
Texto acima de Paulo Leminski.
Mal-aventurados os que se rendem às verdades absolutas sobre Jesus. Se foi reformador ou revolucionário, fariseu dissidente ou profeta iluminado, nada disso nos contam os Evangelhos. Jesus sabia se esconder bem entre as muralhas e as palavras. Indiscutível apenas é que sua doutrina tomou o poder no Império Romano sem levantar uma espada. Entender suas parábolas é mergulhar num emaranhado de significados que se multiplicam como os peixes do milagre evangélico. Peixes, símbolo de subversão da ordem vigente. Ler Jesus é caminhar sobre as águas incertas, que vêm com força e quebram em ondas de interpretações. Nas praias, porém, só existe a certeza de que ele era um superpoeta.
Uma biografia de Jesus
Click no link acima para baixar o PDF completo.
Mas minha visão, pessoal, é esta a seguir.
Deus é a oitava cor do arco-íris. Nem todos podem vê-la. Para vê-Lo, precisamos do Sexto Sentido — que eu suponho já contido no DNA, mas ainda não descoberto cientificamente. Portanto, do meu ponto de vista, negar — a priori — a existência de Deus é uma pequena demonstração de irresponsabilidade intelectual. Provocativamente, posso dizer que é uma burrice. Da mesma forma que afirmar — a priori — a existência de Deus também não é uma demonstração de muita inteligência. Pois não é porque Deus está na Bíblia (ou em outros livros considerados sagrados) que podemos afirmar e defender, peremptoriamente, a sua existência. Os filósofos, até por dever de profissão, não podemos respeitar, de modo algum, os chamados "argumentos de autoridade". Para nós — e para todos aqueles que têm o hábito saudável de raciocinar antes de emitir julgamentos — uma determinada hipótese é verificável, ou não. Em princípio, as coisas devem ser encaradas assim. Mas há muitas outras formas, mais bonitas e até mais instigantes — e seguramente mais elegantes — de abordar essa questão.
De certo modo, Deus é um Axioma. Sua existência não pode nem precisa ser provada. Mas não caia na tentação infantil de rezar para um Axioma... Deus não nos pede rezas nem orações: Ele nos pede apenas Amor. Se é que pede...
Meu conceito de Deus
Texto acima de Edson Marques.