Eu não quero ensinar nada a ninguém. Não quero ser mestre nem me chamo Buda. Só quero provocar intelectualmente as pessoas criativas, como suponho você é. Quero esmagar todas as convicções, inclusive as tuas, mas especialmente as minhas. Em verdade, eu não quero muita coisa: Eu só quero abraçar a metade do infinito, e fazer o sol nascer azul aqui no céu da tua boca. Quero amar a Liberdade, saltar profundo, e viver a Vida. Dançar abraçado a Nietzsche na corda bamba de seda à beira do abismo. E sempre colocar meu coração no bom caminho -- ou seja, no caminho da perdição gostosa e da alegria desgovernada.
Só isso.
Só isso.