O Homo Sapiens é um ser instável e de amor imenso. Que ri e chora — e se angustia até sem dor.
Um ser gozante, passageiro, embriagado, inteiro, amante.
Invadido pela doce eterna liberdade, conhece a vida e nela crê.
Um ser que abraça o mito e a magia e se deixa penetrar por espíritos e deuses. Que se alimenta de ilusões e de quimeras, de feijão e de poesia.
Um ser errante cujas relações com o mundo objetivo só são subjetivas. Bailarino e questionante, dança o tempo todo envolto em devaneios.
Um ser que se conduz numa infinita e necessária gostosura.
E como chamamos de loucura àquela conjunção da ilusão e do desconhecido, do instável, da incerteza entre o real e o imaginário, da confusão vitoriosa entre o subjeto e o sujeito; da questão irrespondível da Teoria do Acaso e da desordem
— só nos resta concluir que esse Homo Sapiens é um Homo Sapiens Demens. Amoroso e fascinante.
Um ser gozante, passageiro, embriagado, inteiro, amante.
Invadido pela doce eterna liberdade, conhece a vida e nela crê.
Um ser que abraça o mito e a magia e se deixa penetrar por espíritos e deuses. Que se alimenta de ilusões e de quimeras, de feijão e de poesia.
Um ser errante cujas relações com o mundo objetivo só são subjetivas. Bailarino e questionante, dança o tempo todo envolto em devaneios.
Um ser que se conduz numa infinita e necessária gostosura.
E como chamamos de loucura àquela conjunção da ilusão e do desconhecido, do instável, da incerteza entre o real e o imaginário, da confusão vitoriosa entre o subjeto e o sujeito; da questão irrespondível da Teoria do Acaso e da desordem
— só nos resta concluir que esse Homo Sapiens é um Homo Sapiens Demens. Amoroso e fascinante.
O texto acima foi inspirado num poema de Edgar Morin.