Terei que conviver comigo mesmo pelo resto da minha vida. Partindo dessa premissa, e supondo que minha vida será longa, fiz tudo para que eu ME tornasse uma companhia agradável, amorosa, sensual e compreensiva — principalmente para mim mesmo.
Fiz tudo para que eu seja digno dessa minha escandalosa auto-adoração.
Cuidei-me. Aprimorei-me.
TUDO — para deleitar-me ao extremo comigo mesmo.
TUDO — para maravilhar-me com meus doces e divinos exercícios diários de auto-admiração.
Narcisismo?! Claro que não!
É apenas uma autêntica e sublime manifestação de AMOR PRÓPRIO.