MEU CONCEITO DE CIÚME
Um texto ainda em fase de construção.
O ciúme é uma coisa muito triste. Produto secundário de um coração inseguro — e que teme amar de verdade. Demonstração de um certo sentimento inexplicável de inferioridade latente. Deselegante ao extremo. E o que é pior: causa mais dor em quem o sente do que na vítima propriamente. O ciumento não é necessariamente um maldoso, mas é sempre um sofredor. Suspeita de tudo e de todos. Vive procurando fantasmas quando poderia estar dançando. Sofre muito quando descobre ter razão no que supõe — mas sofre mais ainda quando fica em dúvida sobre a fidelidade requerida.
Como todo gesto autoritário irracional, o ciúme acaba interrompendo o fluxo do amor, estraçalha a poesia do romance, e suspende a vida por momentos infinitos. Restringe. Chega quase a sufocar.
Numa relação que até nasceu maravilhosa e bem poderia continuar sendo de amor pleno e delicioso, o ciúme se instala como um bicho feio — que assassina a paixão de pouco em pouco e massacra a liberdade no final.
É uma coisa tão feia, que poucos assumem tê-la tanto.
Pense no que acabo de dizer.
Um texto ainda em fase de construção.
O ciúme é uma coisa muito triste. Produto secundário de um coração inseguro — e que teme amar de verdade. Demonstração de um certo sentimento inexplicável de inferioridade latente. Deselegante ao extremo. E o que é pior: causa mais dor em quem o sente do que na vítima propriamente. O ciumento não é necessariamente um maldoso, mas é sempre um sofredor. Suspeita de tudo e de todos. Vive procurando fantasmas quando poderia estar dançando. Sofre muito quando descobre ter razão no que supõe — mas sofre mais ainda quando fica em dúvida sobre a fidelidade requerida.
Como todo gesto autoritário irracional, o ciúme acaba interrompendo o fluxo do amor, estraçalha a poesia do romance, e suspende a vida por momentos infinitos. Restringe. Chega quase a sufocar.
Numa relação que até nasceu maravilhosa e bem poderia continuar sendo de amor pleno e delicioso, o ciúme se instala como um bicho feio — que assassina a paixão de pouco em pouco e massacra a liberdade no final.
É uma coisa tão feia, que poucos assumem tê-la tanto.
Pense no que acabo de dizer.
(...)
Claro, há o desejo, legítimo, de preservar uma relação agradável por mais tempo. Ou de montar uma família com os pais presentes e unidos na educação dos filhos. Sei que essas coisas boas acontecem e são compreensíveis. Porém, não justificam a questionável ingerência do ciúme. Mesmo no casamento tradicional é possível estabelecer vínculos saudáveis, livres e modernos. Suponho.