15.9.23

A censura é um horror

Ter um irmão como eu não deve ser fácil: há mais de trinta anos que não perco a calma, não brigo nem xingo, nem reclamo da Vida. Sempre dou valor secundário às coisas secundárias, e sou um poeta zen, feliz e alegre. Cheio de amores e com muito tempo livre. O único solteiro entre os irmãos. Tenho uma saúde inabalável. E não fico doente nunca! Há mais de cinquenta anos que não tomo nem aspirina... Nem vacina da Covid eu tomei. Isso talvez possa causar um certo desconforto espiritual naqueles que imaginam que poderiam ser iguais a mim por terem nascido, supostamente, da mesma Mãe. Mal sabem eles que a Mãe de um primogênito é sempre diferente da Mãe dos demais filhos. Tudo muda. E talvez essa injusta medida tomada por eles, no caso da censura ao telefone (em 2007), foi só uma vã tentativa de arrastar-me para o mundo escuro dos conceitos mal elaborados. Jamais conseguirão.

Eu sempre os compreendi.


Com a ajuda do Tempo, e da Biologia, tudo se resolverá.

Bom ressaltar ainda que nossa convivência sempre foi amorosíssima, em todos os sentidos, em todas as circunstâncias. Até que todas elas começaram a tomar antidepressivos...

Edson. Texto básico escrito no Flat Palladium, em 09.01.2008.





Republicando hoje a propósito de minha vontade de enfim publicar meu livro cujo título, ano passado, era Os Meus Primeiros 1533 Amores Que Deram Certo, mas que agora será alterado para 1539.