Ontem fui almoçar na casa dele em São Paulo. Encontrei-o sentado e sorrindo naquela sua cadeira balanço maluca pendurada no teto da sala. Amo esse homem, porque nada nele é fixo — exceto seu respeito sensual pela Vida e sua pregação amorosa em defesa da liberdade. Foi ele quem mais ensinou-me a ver o mundo como se fosse uma flor. Levei-lhe o meu livro Manual da Separação com a seguinte dedicatória:
Ao mestre.
Gaiarsa, você mostrou-me um caminho novo quando eu tinha vinte e sete anos. E depois ajudou-me a percorrê-lo, de modo radical e mais profundo. Como eu vinha, acabaria sendo feliz de qualquer forma — mas, sem você, teria demorado muito mais.
Te amo!
Eu havia passado quase quatro anos sem falar com ele.
Vejo que melhorou muito nesse tempo.
Está com 88 maravilhosos anos.
Gaiarsa: meu guru.
Meu guri...
Uma aula de sexo em nove minutos.
Veja aqui o e-mail que recebi hoje (*) do Gaiarsa: