28.10.22

Agora ninguém mais

Houve um tempo, quando eu era pequeno, quando eu era pequenino e frágil, em que algumas pessoas conseguiam tosquiar-me, prender minha alma, e domar o meu ânimo. Tinham prazer em sufocar meu grito de liberdade. Detestavam o meu brilho. E diziam, contraditoriamente, que me apagavam e me prendiam em nome do amor...

Mas agora, agora ninguém mais consegue abafar o meu grito, nem parar o meu gesto, nem calar o meu canto. Agora ninguém mais consegue dobrar minhas asas de pássaro livre.

Ninguém mais!