Eu não nasci para satisfazer as expectativas de ninguém. Em verdade, eu só quero é provocar intelectualmente as pessoas criativas, como suponho você seja. Eu quero questionar tudo. Quero questionar os teus padrões, tuas verdades e medidas. Esmagar as tuas convicções, assim como esmago as minhas.
Não pense que eu quero muita coisa, não: eu só quero fazer chuva quando o mundo fica meio seco, e fazer o sol nascer brilhante no meu peito todo dia. Abraçar a metade do infinito quando me deito na praia em noites de luar escandaloso. Quero escrever poesias, falar de amor e liberdade, saltar profundo — e gozar a vida.
Quero balançar a cabeça de quem me lê, delicadamente. Esparramar minhas loucuras no coração dos meus amigos e dos meus amores. Repartir com todos a poesia do meu entusiasmo e dos meus delírios.
Nada mais. Nada menos.