Ao ver agora a flor que desabrocha eu me pergunto onde está o botão que aqui havia ontem. E sei que amanhã, ao voltar, verei um fruto novo — belíssimo — e também perguntarei onde estará a flor que aqui havia hoje.
E no dia seguinte, matarei a minha fome de amor comendo as formas resultantes do novo fruto da poesia nova.
Mas não é nada: é só Deus me alimentando de flores e botões.
Algumas flores no Jardim da Casa Azul