11.9.22

Mereço teu desrespeito

Eu mereço um pouco do teu desrespeito! Abra-me de todas as maneiras, desdobre todos os meus vincos, acaricie-me todas as entranhas, preencha de luz os meus dois corações. Desamarre-me, invada-me, quebre-me as regras e os medos, agarre-me pelos cabelos... Jogue-me nesta cama louca chamada Vida. E me ame — desesperadamente. Eu mereço ao menos um pouquinho desse teu tão amável desrespeito!



Original escrito há exatamente dez anos, em 11.09.2012.