19.8.22

A Loucura que nos encanta


O nome dele era Van Gogh. Dizem que ficou louco — mas era só um gênio fazendo história.

Embora seja insuportável para quem já perdeu a lucidez, a Loucura é a única salvação. Por isso recomendo aos "normais ainda saudáveis" que procurem o caminho poético da Loucura gostosa. Claro que não me refiro à loucura inconsciente, a transtorno bipolar, esquizofrenia, psicose, ou algo semelhante. Eu me refiro à loucura criativa de Osho, de Dali, de Cioran. Eu me refiro à loucura brilhante de Nietzsche, de Jesus e de Artaud; à loucura sagrada de Van Gogh, Henry Miller, de Picasso e Vitalina. Eu me refiro à loucura que está ali — aqui — a quase 360 graus da sanidade. Eu me refiro à fuga da escuridão chamada Norma. À quebra radical de todas as correntes opressoras. Ao abandono puro e simples do rebanho. Eu me refiro à loucura luminosa dos criadores de mundos. À loucura dos amantes da liberdade absoluta. Esta, a loucura que (me) (te) (nos) encanta...