11.6.22

Bananas e lírios

Ontem de manhã, enquanto eu tomava meu segundo café e lia o jornal num hotel em São Paulo, fiquei pensando nos azulões que podem estar sem a banana que eu lhes dava todo dia, e nos pezinhos de lírio, que talvez estejam sem a água benta que eu lhes aspergia — todos eles talvez sentindo a minha ausência...

Espero que sobrevivam sem mim!

É a vida.



A seguir um texto que escrevi no dia 26.11.2012.



Já comi ¾ de laranja e uma banana caturra, tomei meio copo de leite frio e 252 ml de água benta. Também já dei banana aos sanhaços e aguei os espíritos amorosos que moram nos pezinhos de lírio — que agora são onze... Ainda no mesmo vaso tem dois pezinhos de laranja e dois de melancia, que brotaram espontaneamente, e viçosos. Vou agora fazer um café colorido em homenagem a um dos meus dois ancestrais preferidos: Leonardo da Vinci. Depois, descerei ao mundo para ampliar meu foco. É a vida.
Imagem de algo que escrevi há dois anos no Ita.