Sou poeta, sou puro, inocente, e pequenino. Ainda sou criança, ainda faço fantasias como se fizesse amor. Hoje de manhã aguei um canteiro de palavras lá no fundo do quintal, vi dois beija-flores no meu copo de café, colhi os meus amores com a boca na parreira, meditei entre as uvas do jardim — e tomei sol no coração da minha Mãe.