Não basta ter ideias: é preciso saber defendê-las, livremente. E defendê-las, ainda assim, considerando-as sempre passageiras, totalmente questionáveis — e passíveis de serem substituídas, imediatamente ou mais tarde, por novas ou velhas proposições.
É preciso dar velocidade relativa às ideias que temos. Que transitem por nosso cérebro, que ocupem, amorosamente, alguns espaços — e depois os desocupem. Também amorosamente.
Nada deve permanecer demais.
Só o que flui beneficia.
É preciso dar velocidade relativa às ideias que temos. Que transitem por nosso cérebro, que ocupem, amorosamente, alguns espaços — e depois os desocupem. Também amorosamente.
Nada deve permanecer demais.
Só o que flui beneficia.