O louco tem que ser lúcido. Mas essa minha concepção de Loucura não nasceu ao acaso, nem é fruto de uma simples rebeldia adolescente. Ela se deve à educação libertária que me deram minha Mãe e minha vó Vitalina, além de ser baseada na minha formação filosófica poética, e na leitura muito séria e consistente de quase toda a obra de Ronald Laing, Artaud, Henry Miller, Espinosa e Nietzsche, entre outros. Portanto, eu, pessoalmente, não mereço nenhum respeito — mas o que eu digo, sim.
Fui também influenciado por Nhô Mané, um negro velho contador de histórias que trabalhava no sítio do meu pai, e por Nhá Marica, aquela cujos seios eram chupados por uma cascavel, e que viu três ou quatro vezes o saci-pererê andando ao lado dela, no meio do mato. Também me influenciaram, claro, Nietzsche, Platão, Aristóteles, Sartre, Osho, meu Pai, meus professores etc. Mas, principalmente, recebi influências maravilhosas de todos esses meus amores infinitos — que dançam comigo todo dia, à beira desse abismo delicioso em que a vida se transforma...
Fui também influenciado por Nhô Mané, um negro velho contador de histórias que trabalhava no sítio do meu pai, e por Nhá Marica, aquela cujos seios eram chupados por uma cascavel, e que viu três ou quatro vezes o saci-pererê andando ao lado dela, no meio do mato. Também me influenciaram, claro, Nietzsche, Platão, Aristóteles, Sartre, Osho, meu Pai, meus professores etc. Mas, principalmente, recebi influências maravilhosas de todos esses meus amores infinitos — que dançam comigo todo dia, à beira desse abismo delicioso em que a vida se transforma...