Antes do leite, antes do açúcar, antes do arroz com feijão — eu queria mesmo era o amor que ela me dava. Este foi meu primeiro e mais querido alimento: o Amor. Como se pode notar, eu sempre me alimento de Amor e de Mãe, de risco e paixão, de glória e loucura, flores, estrelas, matemática, poesia, lógica e mulher. E liberdade — é claro.
Ela jamais quebrou as lanças da minha ousadia, e nunca pensou em cortar-me as asas de pássaro livre. Ela me apoia com entusiasmo, incentiva os meus saltos profundos e me aplaude todas as conquistas. Compreende os meus gestos, mesmo quando parados no ar. Ela me aceita como sou, inteiramente. E me faz acreditar, cada vez mais, que o verdadeiro amor é a união delicada de duas espontaneidades, a fusão poética de dois devaneios. Ou mais.
Até hoje é assim a minha Mãe. Simpática, amorosa e cheia de alegria...
Ela jamais quebrou as lanças da minha ousadia, e nunca pensou em cortar-me as asas de pássaro livre. Ela me apoia com entusiasmo, incentiva os meus saltos profundos e me aplaude todas as conquistas. Compreende os meus gestos, mesmo quando parados no ar. Ela me aceita como sou, inteiramente. E me faz acreditar, cada vez mais, que o verdadeiro amor é a união delicada de duas espontaneidades, a fusão poética de dois devaneios. Ou mais.
Até hoje é assim a minha Mãe. Simpática, amorosa e cheia de alegria...