Quando eu era pequenino, na fazenda do Julinho de Almeida, onde meu pai por acaso era meeiro, plantei um pedacinho de terra com feijão. Não me lembro bem da medida, mas acho que era uma "quarta" (suponho que de alqueire).
Fiquei tão contente... Ganhei até uma enxadinha de presente, com cabo de guatambu. Eu tinha sete anos, e cuidava das plantinhas todo dia, com amor e poesia. Tinha até um regadorzinho de alumínio, azul.
Mas, em fins de fevereiro, bem na véspera da colheita, uma tempestade de granizo destruiu toda a plantação.
E ainda dizem que a gente sempre colhe o que plantou...
Fiquei tão contente... Ganhei até uma enxadinha de presente, com cabo de guatambu. Eu tinha sete anos, e cuidava das plantinhas todo dia, com amor e poesia. Tinha até um regadorzinho de alumínio, azul.
Mas, em fins de fevereiro, bem na véspera da colheita, uma tempestade de granizo destruiu toda a plantação.
E ainda dizem que a gente sempre colhe o que plantou...