Acontece que meu cérebro às vezes ri das escolhas que meus olhos fazem. Mas ambos logo se pacificam e eu prossigo cavalgando propósitos — de ponta-cabeça — como se a Vida fosse uma potranquinha, puro-sangue, indomável, cor de vinho. Faço analogias em silêncio, invento coisas que ainda vão existir, crio conceitos, e me questiono sobre tudo e todas as coisas. Depois, destruo as minhas convicções como se estivesse destruindo as tuas.