Quando éramos pequenos, em Varanasi, eu e Paritosh adorávamos casar borboletas. Com dois sanduichinhos de mortadela e pão sovado no bolso, nós íamos ao campo e ficávamos horas e horas correndo atrás delas e juntado-as aos pares — mentalmente. Aquela azul marinho com esta quase branca; aquela verde ali que enorme! com esta amarelinha; a outra violeta com essa toda preta; aquela vermelho-rubi com esta cor de rosa...
Então passávamos a imaginar os possíveis resultados: nasciam borboletas cor de anil, azul-celeste, outra cor de vinho, além de prata, ouro, púrpura... Até que um certo dia chegamos a criar uma com as cores dos olhos de Buda!
E assim nós ficávamos brincando de casar borboletas...
Mas, confesso agora, algumas eram tão lindas, mas tão lindas, que nós não conseguíamos casá-las com ninguém. E por isso nós as deixávamos deliciosamente solteiras!
Então passávamos a imaginar os possíveis resultados: nasciam borboletas cor de anil, azul-celeste, outra cor de vinho, além de prata, ouro, púrpura... Até que um certo dia chegamos a criar uma com as cores dos olhos de Buda!
E assim nós ficávamos brincando de casar borboletas...
Mas, confesso agora, algumas eram tão lindas, mas tão lindas, que nós não conseguíamos casá-las com ninguém. E por isso nós as deixávamos deliciosamente solteiras!