4.3.15

sandra

Hoje quero falar um pouco mais de Sandra e de seu papel fundamental na minha formação de homem, no meu crescimento espiritual, na minha defesa da liberdade, no meu conceito de amor livre. Sandra morava em frente à casa de minha tia Ana. Sandra era deliciosa: era uma explosão de sensualidade. Uma bomba anatômica. Seus peitinhos, despontando, cabiam inteirinhos na minha boca trêmula. Seus mamilos, insistentes, cutucavam minha língua. Seus lábios dançavam sobre os meus. Ela usava calcinhas fofinhas de algodão azul, inesquecíveis. Até hoje adoro calcinhas fofinhas de algodão azul. Com florzinhas desenhadas. E as mãos de Sandra, então, eram mágicas: ainda sonho com elas. Ela só tinha treze anos, mas já sabia o que é o Amor. Ela deve ter descido direto do Olimpo numa carruagem de fogo e caiu nos meus braços...

Antes que vocês se escandalizem: eu só tinha 12 anos...