Houve um tempo em que meu coração, desesperadamente apaixonado, batia no meu peito. Dava uns três ou quatro toques, como se meu peito fosse a porta da frente, e o coração querendo sair. Mas como meu peito (naquela época) não era uma porta, meu coração saía escondido, pela janela das costas. E foi assim, pelos versos do meu corpo, que eu virei poeta.