Hoje é o Dia da Mãe. Então me lembro da minha e das canções de ninar que ela cantava para que eu não dormisse — do Kyrie Eleison ao Noel Rosa. Eu me lembro do conselho que sempre me deu: que eu nunca deixe de ser Eu. E me lembro do dia em que eu nasci: era um dia de duplas esperanças. Era uma noite de luar azul escandaloso. Era um sábado de aleluias e esperas, de poesia e de romance. Era uma casinha de madeira e primaveras, ao lado de uma roseira branca, no finzinho de uma rua principal. Era hora de metáforas, era hora de loucuras. Como toda musa entusiasmada era fora deflorada com amor e alegria por um louco jogador, que se chamava Luiz. Era outra vez madrugada e ela encantada outra vez. Foi então que essa Mulher sagrada decidiu me dar A Luz. E deu. Era o começo de duas histórias de Amor.
Essa foto foi feita há cerca de 15 anos. Portanto, ela está hoje um pouco mais velha, mas continua saudável, sorridente, e bem-humorada. Aliás, eu nunca a vi triste. Sempre cantando, sempre alegre, agitando as circunstâncias. Nunca brigamos, eu e ela. Nenhum tapinha, nenhum puxão de orelhas, nenhum grito. Nós dois sempre nos compreendemos um ao outro. Minha única paixão eterna. Como sou-lhe o primogênito e (suponho) ainda o preferido, há toda uma mitologia em torno disso... rs! Acho que até Einstein explicaria melhor do que Freud essa nossa maravilhosa relação de Amor.
Essa foto foi feita há cerca de 15 anos. Portanto, ela está hoje um pouco mais velha, mas continua saudável, sorridente, e bem-humorada. Aliás, eu nunca a vi triste. Sempre cantando, sempre alegre, agitando as circunstâncias. Nunca brigamos, eu e ela. Nenhum tapinha, nenhum puxão de orelhas, nenhum grito. Nós dois sempre nos compreendemos um ao outro. Minha única paixão eterna. Como sou-lhe o primogênito e (suponho) ainda o preferido, há toda uma mitologia em torno disso... rs! Acho que até Einstein explicaria melhor do que Freud essa nossa maravilhosa relação de Amor.