Nas relações "de amor" — depois de um certo tempo — nenhuma pessoa jamais será perfeita se não lhe acrescentarmos, por sobre suas qualidades, uma coisa maravilhosa chamada distância. Nessas relações, excesso de presença é quase sempre sufocante. Com o tempo, a possibilidade de encantar-se mutuamente acaba morrendo. Falece. O cotidiano é o inimigo mortal do mistério, o assassino da gostosura. Em qualquer relacionamento, a proximidade em demasia e duradoura é desastrosa. O principal ingrediente desse doce deleite chamado Amor é a Brevidade. Sem ela, a chama se apaga. É fatal. Você sabe...