Um anjo delicado esteve comigo esta noite, e derramou inocências e lágrimas no meu peito nu, sinal do seu amor profundo, gotinhas de paixão por mim. Joyce Ann chegou a imaginar a própria morte levando-a daqui para sempre. Então ficou me sussurrando, como se rezasse ao Deus do sono que teimava em me abraçar. Quem é que apagaria a luz quando eu dormisse? Quem é que fecharia meu livro aberto caído na cama, na página doze? Quem me cobriria nas noites de frio com meu edredon amarelo? Quem passaria tão delicadamente as minhas camisas azuis? Quem seria capaz de amar-me como ela hoje me ama? Quem é que me compreenderia tanto, tanto?
Então ela chorou de novo, bem baixinho, e mais.
E eu.
Então ela chorou de novo, bem baixinho, e mais.
E eu.