Eu supero uma norma sufocante, ultrapasso com amor e alegria uma pequenina lei moral, salto por sobre um preconceito medieval que não é meu, e cometo alguns pecadinhos inocentes, deliciosos e profundos. Só por isso, eles, os formuladores de regras absurdas, já me apontam o dedo e me ameaçam punir. Acontece que eles — os juízes da moral conservadora — rompem todo dia com a Razão da própria Vida e com toda a Lógica do mundo, e nem se dão conta dessa enorme barbaridade. Esses infelizes violam todo dia as Leis da Natureza, e acham isso normal...