5.9.13

gislaine

Ontem, descendo do céu numa carruagem de fogo, direto no metrô da Sé, eis que uma deusa vira musa de um poeta entusiasmado. Com seu vestido imaculadamente verde, diáfano, que mais parecia um véu a descobrir-lhe a divindade e a beleza, ela tornou-se a prova mais cabal de que a natureza pode às vezes ser perfeita. Faltaram-me a tela e os pincéis para criar uma obra de arte. Por isso, só fiz uma foto — que será exposta logo mais na galeria do meu peito.

E quase também faltou-me o fôlego para incendiar o meu Inspírito de uma vez por todas...