Hoje eu quero homenagear meu Pai. O nome dele era Luizito, e já escrevi algumas coisas sobre ele. Porém, o que ainda não disse (mas considero importante) é que ele era um aventureiro. Por exemplo: aos 29 anos de idade, ele já era dono de um pequeno armazém de grande sucesso, tinha uma casa própria com quatro quartos num terreno de 1.200 m2 na rua principal da cidade. Tudo na mais perfeita ordem. Então, inspirado por um Deus cuja voz só ele ouvia, largou tudo, fechou o armazém e a casa, e foi morar num ranchinho de sapé numa fazenda perdida, perto de Sengés, no Paraná. "Uma loucura" — todos diziam, sem compreender o que se passava na cabeça dele. Acontece que eu, hoje, depois de conhecer Osho, compreendo esse gesto zen, esse maravilhoso gesto zen do meu Pai.
Depois eu volto aqui contar mais alguma coisa sobre ele.
Depois eu volto aqui contar mais alguma coisa sobre ele.